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Gato de loiça

Meu amigo, se chegaste até aqui, os meus parabéns, mas devo já confessar-te que daqui não sairão textos eloquentes, histórias de encantar e palavras bonitas. Se quiseres fica e lê, sê bem vindo.

Gato de loiça

Meu amigo, se chegaste até aqui, os meus parabéns, mas devo já confessar-te que daqui não sairão textos eloquentes, histórias de encantar e palavras bonitas. Se quiseres fica e lê, sê bem vindo.

Home, sweet home

Outubro 13, 2020

gatodeloiça

Ainda não faz um ano que estou a morar nesta casa. Vai fazer um ano no mês que vem. Sabem aquela sensação quando nos mudamos que é tudo novo, as ruas são diferentes, as pessoas também? Que há sempre um sítio a descobrir, pessoas novas por conhecer e que não nos fartamos da casa, porque cheira a novo, e tudo é diferente?

Pois é, tive essa sensação durante pouco tempo. A partir do momento em que começou a pandemia e por consequência termos que ficar presos em casa por obrigação, tenho a sensação que vivo aqui há anosssss!

Resumindo e baralhando: voltei a ter essa sensação. E a sensação de estar aqui há mais tempo do que o vivido também é boa, é sinal que estou bem aqui.

É sinal que aqui é a minha casa e onde está o meu coração é o meu lar.

A vantagem de morar num 3 andar

Dezembro 15, 2019

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Uma das vantagens de morar num terceiro andar, é sem dúvida a vista desafogada, algo que não tinha antes.

Mas a vantagem de morar num terceiro andar sem elevador, e eu que pensava que ia ser mais difícil por causa das compras, é sem dúvida o exercício físico que fazemos diariamente.

Ora com esta brincadeira, já perdi 3 kilos, e sem esforço algum!

Coisa que quando morava no outro sítio demorava uma eternidade a perder!

É aqui!

Dezembro 11, 2019

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Depois da resolução tomada de vender e depois comprar casa, eis que me encontro  na nova habitação. Perdi a conta ao tempo que demorei a cá chegar, e peripécias e obstáculos à parte, sei que o que me motivou ou deu o mote para sair dali para fora, fora sem dúvida o espaco diminuto que a minha filha tinha no quarto partilhado com o irmão, mais a diferença de idades.Engraçado porque desde sempre senti que não pertencia ali, nem sequer tinha sido muito feliz naquela casa, se bem que há memórias que não esquecemos.

Também outra coisa engraçada, é que passei de uma casa. "atarracada" por assim dizer, para uma muito maior, com espaço e luz natural, que é algo que aprecio bastante.

A vista dava para uns prédios cor de rosa, enormes, que me cortavam a vista, e nem nunca pude assistir ao nascer do sol ou mesmo vislumbrar a lua. ( coisa para mim de extrema importância)

A única vista interessante era a da sala, mas para isso tínhamos que nos colocar de lado para avistar um descampado que todos os verões lhe pegavam fogo. Em frente, entre umas vivendas, também existiam uns pinheiros com uns eucaliptos gigantes,  pinheiros esses que lembravam o Natal ou os países nórdicos. E foi isso que na altura me encantou quando fui para lá morar, pronto para além da pastelaria da frente.

Há uns anos cortaram os eucaliptos enormes, que balançavam contra o vento, de seguida queimaram - nos e aquilo nunca mais fora o mesmo. A admiração que tinha ao ve- los abanar para a frente e para trás, sumiu- se naquele dia.

Mas voltando à história, uma das coisas que constatei foi " como é que vivi tantos tempo numa  casa tão pequena?"

 Sabia que era pequena, mas nunca me tinha dado conta !

Parece ridículo, pensarão alguns de vós, mas o que é certo, agora que estou numa bem maior, em que cabe tudo e ainda sobra espaco, e que as coisas não se atrapalham umas às outras ou posso mesmo expor coisas que não poderia na outra casa por falta de espaço.

Nesta casa  entra a luz do sol de tarde nos quartos, vejo o pôr do sol pela manhã e a reconchuda lua à noite. Vejo ainda os comboios a passar quando olho pela janela, e ainda desfruto   da vista para a cidade.

Quando vi a casa pela primeira vez, foi como amor à primeira vista,  senti:  "É aqui!"

 

 

Ontem

Dezembro 07, 2019

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Foi daqueles dias que venho de rastos. Cansada mesmo.

E há coisas que depois de termos passado por experiências de privação, é que damos o verdadeiro valor, como por exemplo ver um simples filme, tomar banho de água quente ou termos o nosso próprio espaço arranjado e como queremos. Não há nada como essa sensação! Talvez demos essas experiências por adquiridas e pensemos" que experiências banais", mas não, para mim são verdadeiros luxos!

( um dia explicarei melhor)

E durmam bem

A casa está viva!

Setembro 25, 2018

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Ao contrário do que se possa pensar, para mim, a casa é um organismo vivo!

E porquê ?

Porque vivem lá pessoas! 

Simples quanto isso! 

Desde pequena, que mudo a disposição dos móveis, hábito que alarguei até à vida de adulta!

Claro que não faço isso todos os dias! ( pobres costas!)

Mas de tempos a tempos faço questão de mudar as coisas! E porquê?

Porque cansa ver sempre as mesmas coisas nos mesmos sítios, porque a minha mente de tempos a tempos começa a engendrar sítios onde as coisas poderiam estar, e porque gosto, quando mudo as coisas, de obrigar o meu cérebro a virar para a direita em vez da esquerda, acontece sempre que mudo a cama de lugar!

Às vezes pinto um móvel ou até paredes! Às vezes tombo o móvel e dou-lhe outra dinâmica! Ou coloco um em cima do outro! A casa está sempre em mutação. E resulta!

E é giro!

Nem sempre faço mudanças radicais, às vezes mudo apenas pequenas coisas, como as cortinas, do quarto dos miúdos, da sala ou do meu, junto uma ou outra planta, ( cada vez tenho menos objetos, mais plantas!) ou apenas junto uma capa diferente de cama.

Uma casa não é estanque, confinada a 4 paredes, é lá que fazemos tudo, que vivemos, que nos relacionamos, que convivemos.

Por isso, acredito que enquanto uma casa for habitada, ela está viva, podendo ser reflexo de quem lá vive.

 

Maquilhagem em casa

Abril 27, 2018

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Sabemos que o design interior tem impacto nas nossas casas para nos sentirmos bem e para recebermos. É como se fosse a maquilhagem aplica à casa.

Se bem que não seja amante das obras de interior e a fundo, pois causam-me transtorno aos meus ouvidos e tudo o resto, o que é certo é que no final compensam, quem as executa ou manda executar fica satisfeito.

O café daqui onde costumo ir apenas ao domingo, fez obras e está bonito, espaçoso e com aspeto clean e arrumado. foram bem vindas as obras para o cliente e patrão que fica satisfeito.

Já eu não posso dizer o mesmo, com 3 obras a decorrer no meu prédio, só tenho sossego para os meus ouvidos ao domingo. Santíssimo domingo!!!

Engraçado que o ditado " Cada cabeça sua sentença" tem mesmo razão. Há dias em conversa com a " sapateira" do prédio dizia ela:

- Bem, com as obras o prédio....

- qualquer dia desaba- disse eu.

- Não! - respondeu ela - fica renovado!

Lá está, eu vejo pela perspetiva do barulho intenso e diário, ela vê noutra, visto que não mora aqui, apenas trabalha.

 

Par de cornos

Abril 04, 2018

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Nunca me hei-de esquecer daquele par de cornos.

Tal como já disse  em posts anteriores, quando entramos numa casa, quase que recebemos tudo dela, a forma como os móveis estão dispostos, a cor , etc deixa-nos sempre uma impressão, positiva ou negativa.

Há uns bons anos quando fui ver uma casa, com intenção de permuta, lembro-me de uma casa bem maior que a minha, mas bem mais atarracada, talvez as pessoas com mais espaço numa casa, pensem que este é infindável e então toca a encher, a minha com muito menos espaço, estava mais arrumada e com espaço.

Os movéis eram escuros e a casa sombria. As cortinas tapavam os vagos raios de sol que tentavam a todo o custo entrar. A senhora estava só e doente, e isso comoveu-me. Saiu a custo da cama com um par de muletas em cada mão. Queria um apartamento como o nosso, rés do chão e com elevador, visto que não se podia mexer muito.

Não ficámos encantados com a casa, apesar de ser mais espaçosa que a nossa, ter duas casas de banho e três quartos, embora fosse o que queríamos, pois o cartão de visita da mesma não era o mais feliz. Traduzia ao fim ao cabo o estado de espírito da senhora: sombrio e triste como uma capa que absorvia os seus dias.

Nunca que hei-de esquecer do par de cornos que tinha pendurado no seu quarto, dum alce, ou sei lá de quê, que embora tivesse absorvido aquela negatividade toda na altura, deu para rir, tempos depois.

Talvez a desarrumação não seja mais do que o local certo das coisas

Março 15, 2018

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Ou a ordem natural dos objetos na relação connosco.

A casa é para ser usada e os objetos também.

Há tempos li uma coisa interessante, sobre a arrumação da casa.

Pelo que li, às vezes há pessoas que têm a obsessão de deixar tudo limpo e arrumado, não suportando ver a desarrumação, nada fora do seu lugar, o que significa que têm uma obsessão em controlar a sua desarrumação interna que não conseguem "arrumar" ou controlar, mas que controlam arrumando a sua casa .

São perspetivas e podem ter algum fundo de razão no meio disto.

Confesso que não gosto de arrumar, mas gosto de vê-la limpa; também considero que termos brio no que nos rodeia, objetos inclusive, também reflete a nossa forma de estar e ser.

Tinha uma professora que dizia que adorava sentar-se no sofá e olhar para a casa limpa e arrumada.

Afinal a nossa casa é um cantinho do nosso eu.

Home sweet home

Janeiro 06, 2018

gatodeloiça

Podemos ter acabado de regressar de uma viagem de sonho ou de outro destino aprazível, mas não há nada, para mim, como regressar a casa.

A minha casa, lembra-me sempre como o destino turístico permanente, onde posso tudo está ao meu alcance.

Viajar, descansar, estar e ser.

Depois de um dia complicado, há algo melhor do que chegar a casa?

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