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Gato de loiça

Meu amigo, se chegaste até aqui, os meus parabéns, mas devo já confessar-te que daqui não sairão textos eloquentes, histórias de encantar e palavras bonitas. Se quiseres fica e lê, sê bem vindo.

Gato de loiça

Meu amigo, se chegaste até aqui, os meus parabéns, mas devo já confessar-te que daqui não sairão textos eloquentes, histórias de encantar e palavras bonitas. Se quiseres fica e lê, sê bem vindo.

E então, o que fazes para te fazeres/seres feliz?

Outubro 31, 2018

gatodeloiça

Confesso que não percebo nada do tema Felicidade.

Sei o que são bons momentos que me podem dar felicidade, sei o que são horas bem passadas a fazer o que mais gosto.

Sabemos o que é felicidade porque conhecemos o reverso, a infelicidade, a tristeza, o seu oposto.

Mas confesso que não entendo o termo felicidade nos dias que correm, forma como é abordada em revistas e livros de auto ajuda.

Já experimentei e comprei um livro desses, e confesso que ainda saí mais confusa com a leitura.

O que noto é que nos dias que correm há uma ansiedade para sermos valorizados, realizados principalmente aos olhos dos outros ou da sociedade! 

Como que se não tivermos atingido esse patamar, somos menos pessoas, mais incompetentes ou falhados.

Referem-se à felicidade como se de uma receita se tratasse. Se eu tiver isto....vou ser feliz, ou enquanto não tiver aquilo não sou ou não vou ser.

Ora aí é que está o engodo!

Somos perfeitamente capazes de sermos felizes com o que somos/temos!

Pensamos que a valorização vem de fora, dos outros e que se não a tivermos sentimo-nos infelizes.

Ser feliz não passa por sermos reconhecidos aos olhos dos outros, mas aos nossos.

Mais do que ser alguém aos olhos dos outros, é sermos alguém para nós mesmos.

 

Isto é arte

Outubro 30, 2018

gatodeloiça

Adoro este programa, embora nem sempre o consiga ver.

No programa abordam variadas formas de arte, desde a pintura, literatura até à música. Pintores, compositores, escritores e músicos famosos que ficaram na história.

Mas o mais interessante, é que para além de nos mostrarem pequenas peças sobre o seu trabalho, mostram-nos como chegaram até lá, as suas vivências, os seus traumas, medos, tristezas, angústias, etc.

Mostram-nos o medo de falharem, mostram-nos os seus medos e paranóias, mostram-nos como lidaram como o aborrecimento, mostram-nos como lidaram com um trabalho que não os satisfazia, mostram-nos como sofreram na infância, com um pai autoritário e de difícil trato. Frustrações, desilusões, culpa, etc

Eram pessoas com problemas. Algumas com fobias. Algumas com doenças, mal podiam sair de casa.

Mas isso foi apenas o ponto de partida, o gatilho.

Foi a partir do que lhes aconteceu, que os tornou no que são hoje e que todos conhecemos ou já vimos em exposições ou escutámos nalguma música.

Ou seja, o que lhes aconteceu, transformaram-no em obras de arte, transpuseram-no para a música ou para a pintura.

Os meus vizinhos

Outubro 29, 2018

gatodeloiça

Os vizinhos são aquele tipo de pessoas que nem são nossas amigas, não são família, não são colegas, não temos interesse em conhecê-los, nem eles a nós, mas moram ao nosso lado!

ESQUISITO, não é?

E aqueles vizinhos que estão à frente do elevador, e quando nos veem na porta da entrada do prédio, fogem para dentro do elevador?

E quando nós pegamos na mesma moeda, e fazemos o mesmo?  ( entra, entra, despacha-te, vem aí não sei quem...!)

e aqueles que exageram no perfume e deixam perfume por toda a entrada do prédio?

e aqueles que deixam o rasto do caixote do lixo, a pingar pela entrada fora?

e quando há obras e é entulho por todo o lado?

e aqueles que o bom dia é bmmm di....a? não se percebe nada?

E quando resolvem ouvir música à meia-noite???

E quando logo pela manhã, resolvem andar de saltos pela casa fora?

e quando, é o mais caricato, já não conhecemos praticamente ninguém que vivia no prédio???? Pois mudaram-se quase TODOS??? 

E quando de repente surgem novos vizinhos e pensamos, " mais gente estranha!" a viver perto de nós!!!!

A passadeira vermelha

Outubro 27, 2018

gatodeloiça

Já repararam como algumas pessoas atravessam a passadeira?

Com uma atitude e pose arrogante? Extravagante, mesmo?

Parece que desfilam numa passadeira vermelha, tal e qual num espetáculo, em que nós condutores ficamos a assistir. Passam calmamente, algumas a falar ao telemóvel, umas a conversar animadamente, indiferentes a quem está à espera.

Tenho quase a certeza que esta atitude lhes dá laivos de prazer.

Faz falta passarem novamente um anúncio que em tempos idos relembrava que antes de atravessarmos a passadeira, deveríamos olhar para a esquerda e para a direita um par de vezes para cada lado, antes de se atirarem para a passadeira.

Tenho a impressão que as pessoas têm gosto em se atirar para cima da passadeira, tal e qual como uma pessoa que tem tendências suicidas.

Não olham, simplesmente atiram-se.

Tenho a impressão que sabendo que nós os condutores têm obrigatoriamente que parar, é dos poucos momentos do dia, ou da sua vida, quem sabe, que têm o controlo de qualquer coisa, que podem dar-se ao luxo de , como se de uma extravagância se tratasse.

 

Isto é só comigo, ou já sentiram o mesmo?

Como gostarias de ser lembrado?

Outubro 26, 2018

gatodeloiça

A pergunta parece tétrica, eu sei.

Vi num filme, que havia o hábito de redigir uma dedicatória  simpática, no epitáfio dos jornais, relembrando de forma amistosa a pessoa que morreu, comunicando em seguida a hora da celebração do funeral/velório.

Ora em Portugal, não, comunica-se a data e hora da missa do velório/funeral, e acabou-se a história.

Segundo o filme que vi, para sermos lembrados, e não é preciso ser famoso, é preciso três coisas:

ter feito a mudança na vida de alguém;

ter deixado boas impressões nas pessoas que conhecemos, amigos, colegas ou família;

e ter algo que distinguisse a pessoa, como por exemplo um hobby qualquer.

Penso que a melhor forma de não sermos esquecidos, de sermos eternos em vida, é ficarmos na memória de alguém.

Bem, este era o tema de um filme; mas fica a pergunta:

como gostariam de ser lembrados?

Acham importante ser-se lembrado?

Colega ZEN

Outubro 25, 2018

gatodeloiça

Tenho uma colega ZEN.

Tudo nela é zen, transpira a zen, sorriso zen.....tudo zen.

Nunca vi aquela mulher irritar-se com nada, aliás uma vez, até fiquei muito sossegadinha só para escutar a sua reação quando estava a falar de uma situação mal parada.

Até a falar da situação, mesmo não gostando da situação, estava zen...nem parecia que estava incomodada com a situação. Falava baixinho, expressão calma e tranquila.

Nunca vi uma coisa assim!

Secretamente também gostava de ser assim, ( estou a trabalhar para isso!)

Quando falamos com ela sobre qualquer coisa, explica tudo sempre muito bem, não deixa pontas soltas....

A mulher transpira calma e serenidade.

Fico a pensar para mim, não tem problemas? Deve ter, toda a gente tem qualquer coisa, ou queixa-se de qualquer coisa!

Mas se tem ou não, o que é facto é que não transparece nela.Não tem expressão irritada, e quando o está nem nos apercebemos!

Há tempos o nome dela surgiu numa conversa com um colega, e eu referi : " é muito zen!"

Resposta do colega: EU NÃO CONSIGO SER ASSIM!!! COMO É QUE ELA CONSEGUE????

A minha, confesso que não foi das melhores, EU TAMBÉM NÃO!!!! COMEÇAM-ME LOGO A SUBIR OS CALORES!!!

E rimos.

Mas que ela consegue, consegue!

Já alguma vez vos aconteceu II

Outubro 24, 2018

gatodeloiça

chegarem ao trabalho e repararem que o fecho das calças não sobe ou que se descoseu qualquer coisa, ou que falta um botão?

A mim já, o fecho das calças.

Ideia da funcionária: meta um clip.

Problema chegando à sala, não tinha clips. Revolvi o estojo, nada.

Perdi as vergonhas e pedi:

- Alguém tem um clip?

- Cerca de dez mãos estenderam-me um clip.

Eu:

- Este não dá, é branco, este não dá é rosa, este não dá...ninguém tem um clip cinzento?

Ninguém. Desenrasquei-me com o branco, que dava menos nas vistas.

Depois do clip ir à vida, pedi na papelaria. Pedi um, apresentaram-me dos pequenos, pedi um dos GRANDES.

Chegando à casa de banho, lá ajeitei o clip nas calças, prendendo o fecho.

Mal deu tempo de chegar a casa, pois no caminho era eu, o fecho que não subia e um clip enorme no meio!!!! 

 

 

 

Eu e a gata de loiça

Outubro 23, 2018

gatodeloiça

A  gata de loiça veio e ficou. Não foi amor à primeira vista, nem à segunda, mas o que é certo é que ficou.

Meiga,  conquistou-me pela meiguice, mas muito chata à mistura. 

Embora não seja meu animal de estimação, é da minha filha, quem cuida dela, sou eu.

E com gosto, acabei por me afeiçoar ao bicho.

Gosto quando se aninha aos meus pés, no sofá ou ao meu lado na cama.

Gosto quando me procura para lhe fazer festas, que normalmente é quando vou à casa de banho! ( Tenho sempre companhia, portanto!)

 Gosto quando estou sozinha e vem para perto de mim, como que " estás sozinha, vou-te fazer companhia!"

Gosto das suas extravagâncias: só bebe água do bidé!

Gosto quando estou a chegar de carro, e olha para mim da janela da sala, ou quando me vou embora e fixa o olhar em mim.

Gosto porque quando chego a casa é a primeira que vem ter comigo, seja lá onde estiver antes e a fazer o quê!

Não se chama Gata de loiça, embora foi por causa dela, que o nome blog surgiu e ficou.

Por isso, penso que os animais de companhia são capazes de ser bons amigos, tais como os de carne e osso!

 

Já alguma vez vos aconteceu

Outubro 22, 2018

gatodeloiça

não se darem bem com alguém, seja porque motivo for, e depois até ficaram " amigos"?

A mim não.

Porém, à minha vizinha da frente, sim.

Lembro-me que tinha um vizinho novo que tinha um cão, daqueles denominados perigosos e a minha vizinha da frente, embirrava com o vizinho do cão, mas não lhe dizia nada.

Quando me apanhava na entrada do prédio, a conversa era sempre a mesma:

- Ó vizinha, sabe que o da frente tem um cão perigoso? E que é um perigo? Não tem açaime nem nada???

E se nos salta em cima, e nos mata???

Eu:

- Bem, ele tem trela.

Vizinha:

Mesmo assim, e se puxa da trela e nos mata???

Já viu?

Devíamos fazer queixa na polícia!!!!

Eu como não dava muito relevância ao tema, pois mal via o dito e o cão, abreviava conversa, mas sempre que abreviava conversa, a minha vizinha ainda criava um cenário de maior terror!

Aí ficava calada a ouvir o espetáculo.

Passou-se algum tempo, e nunca mais vi a vizinha nem o vizinho, nem o cão.

Num dia, ao chegar a casa, encontro a vizinha e diz-me alegremente:

- Já falei com o vizinho, vai mudar-se daqui a algum tempo e ainda me vai arranjar o carro!

O vizinho é mecânico, a vizinha sabia?

 

 

 

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