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Gato de loiça

Meu amigo, se chegaste até aqui, os meus parabéns, mas devo já confessar-te que daqui não sairão textos eloquentes, histórias de encantar e palavras bonitas. Se quiseres fica e lê, sê bem vindo.

Gato de loiça

Meu amigo, se chegaste até aqui, os meus parabéns, mas devo já confessar-te que daqui não sairão textos eloquentes, histórias de encantar e palavras bonitas. Se quiseres fica e lê, sê bem vindo.

Os sonhos

Janeiro 30, 2018

gatodeloiça

Há tempo para tudo, para cada coisa: há alturas da vida para sonhar, e outras para concretizar.

Se me perguntassem se realizei os meus sonhos, diria que sim, certamente! Sem tirar, nem pôr, como se costuma dizer.

Penso que a vida até me deu mais do que ambicionava, talvez porque em si não sou uma pessoa muito ambiciosa.

Se morresse hoje, diria que concretizei tudo, não ficou nada por fazer ou por dizer.

Diria que tinha tido uma vida satisfeita.

Se os sonhos foram exatamente como os projetei na minha cabeça?

Nenhum. Quando os sonhos se encontraram com a realidade, nenhum deles teve a mágica ou foram perfeitos, mas foram perfeitos ao mesmo tempo. Todos eles à sua maneira.

Vivi, e isso foi o mais importante. Vivi todos eles da maneira que soube e que me foi permitido viver.

Agora não sonho. Já há muito tempo. Talvez tivesse mudado de estratégia em relação à vida porque os que " ambicionava" já os concretizei.

Desde que não sonho, sinto-me a pessoa mais livre que possa imaginar, e do que alguma vez fui.

Deixo que a vida se encarregue de mim, ou seja, em vez de ter um sonho, e esperar que venha ao meu encontro, não, deixo o livro da minha vida aberto a todas as possibilidades que possam existir. E vou realizando "sonhos" que nem sabia que existiam dentro de mim.

E assim, sou feliz. As coisas aparecem, sucedem-se. 

 

A questão da empatia

Janeiro 30, 2018

gatodeloiça

Há dias li uma notícia de uma menina que tinha uma doença rara, e que os colegas de escola maltratavam-na, apelidando-a de "alien", pois a doença deformava-lhe o rosto.

A mãe achava que os colegas eram extremamente cruéis em relação à filha, mas o que lhe custava mais eram os comentários dos adultos, pois davam-lhe a ideia do " coitadinho".

Por um lado concordo, ouvirmos a toda a hora a história do coitadinho, também cansa, ou seja as coisas são como são, há que aceitá-las.

Admiro a coragem da mãe em aceitar a questão com tanta normalidade, mas será que dizer " coitada, pela situação", é assim tão mau????

Quando vejo que alguém está a passar por um mau bocado, também digo " coitado(a)", para mim, é uma questão de empatia, ou seja compreendo a tua situação e pelo que estás a passar.

É assim tão mau, mesmo que a atitude da mãe seja "ultra -moderna", sentirmo-nos vítimas das situações?

Eu penso que não, mesmo connosco, quando algo corre mal, tendemos a lamber as feridas, como que " há-de passar, há-de tudo correr bem", não significando que estejamos presos nessa autocompaixão, ou auto piedade para sempre.

 

 

As coisas que me irritam solenemente

Janeiro 29, 2018

gatodeloiça

Este post demorou um pouco de tempo a fazer, pois tive que dar mais ou menos um mês, para constatar o que me irrita, muito, pouco ou nada.

Até aqui, verifiquei que o que me irritava há uns tempos atrás, já não me irrita, ou seja aceitei as situações, e as minhas limitações em relação às mesmas, ou seja se não posso alterá-las, então tenho que ser eu a alterar a minha atitude, por isso arranjando estratégias para elas, deixaram de ter o impacto que tinham na minha vida.

Engraçado que depois das aceitar, parece que se dissolveram naturalmente. 

No entanto há uma que me irrita solenemente: Porque é que a minha filha não muda o rolo de papel higiénico, quando sai da casa de banho????

Os quarentas

Janeiro 29, 2018

gatodeloiça

Alguém disse que a partir dos quarenta ou quarenta e cinco, mais coisa menos coisa, que mudávamos.

Constato afirmativamente.

Ou seja, o que antigamente considerávamos borga e diversão a valer, que era sair à noite, andar de discoteca em discoteca, a ouvir música aos altos berros, com a malta atrás, até altas horas da madrugada, substitui-se por a noite virou dia literalmente.

Agora chega a uma certa hora, o pessoal quer ir para casa descansar, quer ir ver o seu programa preferido e vestir o pijama. O pessoal agora adormece antes de começar a ver o dito programa, ou logo no início de comando na mão.

O pessoal agora levanta-se cedo, fruto dos hábitos diurnos do trabalho e das crianças que entretanto teve, e não consegue dormir para além das oito.

O pessoal agora gosta de aproveitar o dia, o sol, a natureza e dar um passeio ao parque ou à praia.

O pessoal substituiu a discoteca pela esplanada de praia ou outra e conversa amenamente com colegas ou amigos, ( sem os gritos na discotecas, pois não se consegue fazer ouvir).

O pessoal dos quarenta, abrandou, tenta aproveitar a vida de outra maneira: vai a exposições, quer interagir culturalmente, reflete, tem pensamento crítico, e não vive como se o dia fosse acabar amanhã.  Fogem das discotecas ou bares da moda.

O pessoal dos quarenta gosta de desafios, quer aproveitar a vida, mas sobretudo: quer sossego, vive de outra maneira.

 

 

Amizades virtuais?

Janeiro 29, 2018

gatodeloiça

O convívio é salutar entre os humanos.

Devemos promover na nossa vida situações de convívio, mesmo que sejam precárias.

O convívio cara a cara é mais benéfico que entre um ecran de computador. Estudo recentes vêm a comprovar que as pessoas são mais infelizes se apenas delegarem o convívio às amizades virtuais.

É importante conversar de tudo e nada e não apenas fazer likes.

Foi publicado um estudo recentes estudo sobre o impacto destas plataformas chegaram à seguinte conclusão, e passo a citar: "as pessoas (especialmente as crianças e os jovens) que passam mais tempo em amizades digitais do que em amizades reais tendem a ter maiores níveis de infelicidade, uma epidemia globalizada e que poderá servir de trampolim para o aumento de estados depressivos num futuro próximo." (...)

Concluiram também que:" aqueles que passam mais tempo em atividade dentro de quatro paredes e de algum modo digitais (seja ao computador, numa consola, etc.) são menos felizes do que aquelas que brincam na rua, em espaços livres e isentos de tecnologias. E tudo isto começa, muitas vezes, com maus hábitos dentro de casa." 

"Apesar da azáfama do dia a dia e do aumento da carga de trabalho, o pouco tempo livre que se tem é passado ao telemóvel ou ao computador e sempre 'online' nas redes sociais. Estar sempre 'disponível' rouba tempo de 'verdade' e aumenta os níveis de ansiedade, visto que as pessoas ficam sempre à espera de algum tipo de interação e reação por parte dos amigos digitais."

 

"Desligar é mesmo a palavra de ordem, até porque basta uma semana sem ir ao Facebook para que as pessoas se classifiquem como mais felizes, destaca a especialista."

Hipocondríaca ?

Janeiro 29, 2018

gatodeloiça

 Não sei se é da idade, mas antes pensava que tinha uma saúde invencível, e agora, qualquer dorzinha ou alguma que persista mais no tempo, penso logo se não tenho alguma doença que não dei conta, e que daqui a nada vou morrer.

 

Deve ser da idade. Os números assustadores que apresentam todos os dias, desta e daquela doença, mais as doenças novas que aparecem de tempos a tempos, deixam-me a pensar se uma dor destas não se traduzirá numa coisa dessas. 

Não estamos imunes, e cada vez há mais casos que conhecemos pessoas que têm cancro ou morreram com AVC. Não acontece só aos outros.

Mas espero que não, prezo muito a minha saúde.

Peço a Deus que vá como nasci, sem me lembrar e sem dores agonizantes de alguma doença.

 

As sete vidas do gato

Janeiro 28, 2018

gatodeloiça

Acredito que temos sete vidas como o gato, ou mais.

Quando somos crianças, e ainda estamos a contactar com o mundo pela primeira vez, com as primeiras impressões da vida, com os pais que são a nossa primeira referência e até os primeiros amigos da escola, temos uma vida. Na adolescência outra, com os primeiros amores, na fase adulta, que penso que estancamos mais tempo, várias e na velhice outra.

Em cada fase, vamos construindo um bocadinho o nosso eu, com as experiências que vamos adquirindo e pessoas que vamos conhecendo pelo caminho. A isso se chama crescimento e evolução. Sempre que saímos de uma " vida" , a nossa estrutura poderá ser ou ficar mais frágil à entrada da etapa seguinte, pois não conhecemos muito bem as transformações que irão suceder. Não morremos necessariamante, mas algo em nós morre, e algo em nós permanece, para dar entrada à fase seguinte. Algo que nos permite criar uma nova plataforma, ou adaptação para a fase seguinte. Porém a vida empurra-nos e lá vamos construindo novas fases, novos eus pela vida fora. Às vezes poderá acontecer haver marcos importantes na nossa vida que em si, que despoletem ou causem também, novos recomeços, novos eus, que não estávamos à espera, mas que temos que fazer face aos mesmos, por exemplo, coisas que acreditávamos piamente antes, deixam de fazer sentido, concertando dentro de nós entre o antes e o depois.

Nunca somos os mesmos, estamos sempre em constante mutação. Transformação.

Como os animais nos ensinam

Janeiro 27, 2018

gatodeloiça

Os cães têm uma espantosa capacidade de serem amigos leais e verdadeiros.

Prova disso, tive o meu único cão, que nunca me hei-de esquecer do bicho.

Li uma notícia que uma matilha de cinco tentava  atravessar uma estrada movimentada na China e um deles infelizmente, fora atropelado.

O que é que os outros fizeram?

Voltaram para atrás na tentativa de o fazerem levantar e seguir caminho, mas como não conseguiram, resolveram permanecer a seu lado.

 

A isto chama-se amizade verdadedeira e lealdade. 

Como os animais nos ensinam.

Afinal, qual é o sentido da vida?

Janeiro 27, 2018

gatodeloiça

 

Andamos tão embrenhados no nosso dia a dia que nos esquecemos de nos perguntar de tempos a tempos, qual o sentido da vida.

Não da vida em si, porque isso talvez poucas pessoas saibam, mas da nossa vida.

Qual o sentido da nossa vida?

O que nos faz empurrar para a frente? O que nos faz continuar? O que nos faz viver?

Quando descobrirmos,  encontramos  o que faz sentido na nossa vida.

Será destino ou um série de acasos ?

Janeiro 26, 2018

gatodeloiça

Será que a nossa vida é condicionada por uma série de acasos ou é predestinada?

Será que a lei do retorno existe?

Inclino-me para o 50-50, em relação à primeira pergunta.

Eu acredito que o conjunto de características psicológicas que possuímos, inatas, e outras que fomos aprendendo ao longo da vida e através da educação de base, que temos as escolhas feitas à partida, ou seja que esse conjunto de fatores intrínsecos e extrínsecos, nos vão condicionar no futuro.

Por vezes, há também coisas que fogem ao nosso controlo, acasos, desde conhecer alguém que pode ter algum significado importante para nós, até nos furar um pneu no meio da autoestrada, acasos esses que não estávamos à espera, e que podem ter algum impacto na nossa vida, ou não. Mas se virmos bem, há acasos que nos podem mudar a vida, como por exemplo um acidente de automóvel, e aí perguntamo-nos fazia parte do scrip da nossa vida, ou foi um mero acaso que fez com que tudo mudasse?

Porém a forma como tudo evolui, depende sempre da base que recebemos mais das experiências do exterior que vamos tendo. Acho que a nossa vida é pautada por ambas as situações: acasos que não dão em nada concretamente, ou até podem ter alguma mais valia . E aí está a nossa vida, resultado de ambas as situações, em subtração ou em adição, conforme o caso e caminho que selecionemos.

E relação à lei do retorno, não sei se existe, tenho a impressão que não, nem sempre acontece, era mais justo se assim fosse, mas não possuo dados suficientes para comprovar através das experiências que vejo comigo ou com os outros. 

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